terça-feira, agosto 26, 2008

POEMA ESCRITO À GIZ

Só quero pro meu conforto,
De luxo, não quero nada.
Dois dias de folga semanais
E férias remuneradas.
Pagar imposto de renda.
Ter carteira assinada.
Comprar casa com o FGTS.
Ir de casa ao trabalho,
De preferência, motorizado.
Pensar na aposentadoria,
E na casa já quitada.
Sentado na minha varanda,
Reclamando da molecada.
Oferecer, domingo, aos amigos,
Almoços intermináveis.
Ver a família brigando,
Ainda que de forma velada!
Ter um quarto cheio de ferramentas
Só pra não fazer nada!
Ter um ou dois filhos,
Só pra ter dor de cabeça,
Que eu sei que vocês sabem,
Que criança é uma raça danada.
Outro quarto cheio de livros,
E se eu quiser,
Não leio nenhum!
E se alguém me perguntar por quê:
É que eu perdi os óculos de leitura...
Dormir e acordar,
Toda vida,
Do lado da Ana Paula
Mas olha, tou com preguiça,
De achar rima pra “mulher amada”

Não sou muito dessas viadagens de poesia não, mas outro dia, sem conseguir escrever nada , saiu essa aí. Tá uma merda, eu sei, mas pô! Respeita aí, que eu escrevi pra ela!

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Nunca imaginei que você poetero! Achei uma gracinha, aposto que ela também! :)

Saudades de você!

8/28/2008 2:23 PM  
Blogger Unknown said...

nao ta nada uma merda...

8/31/2008 5:49 PM  

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