quinta-feira, novembro 06, 2008

Respeitável público: com vocês, o maior espetáculo da Terra!

Seguinte negrada:

Depois de dois anos, o sensacional Mangangavamarela, desatualizado quase que diariamente, abre seus braços e acolhe três contribuintes: os Ilmsº Srs. Luciano Mesquita, Fábio Medeiros e Carlos Eduardo Von não-sei-que-lá (quer dizer, saber até sei, só não sei escrever aquele nome alemão, que, aliás, eu defendo ser uma língua ágrafa).

Como todo mundo sabe, e se não sabe é um animal de tração, no quartel, antiguidade é posto. Isto posto, passo agora às traças, digo a traçar o perfil destes ilustres cavalheiros.

A primeira informação relevante sobre nós quatro é que somos crias de uma certa universidade, láááááááááááááááááááááááá´de Nietzsche é herói, onde, pela fortuna de termos passado no vestibular para história, nos conhecemos. Aí vão os perfis:

Luciano Mesquita, também chamado nas páginas policiais de Luck Luciano, o facínora da Amaral Peixoto, é guitarrista, chegado num hardcore e numa pinga com limão. Foi morador do Méier até meados da década de 90, quando desertou pra aquela terra de índio, onde a Ponte termina. É um sujeito pacato, tranqüilo, profundo conhecedor das obras do filósofo cearense Didi Mocó Sonrisep Calesterol Novalgino Mufumo. Foi, durante algum tempo, figurante dos filmes do Jackie Chan. Abandonou sua carreira cinematográfica após uma pausa nas filmagens do inédito e inacabado “Confusões na Pastelaria”, onde o célebre ator teria lhe perguntado se “jacalé no seco anda” e ele teria respondido, antes de dar um cachação no oriental “no seu atola, seu chinês féla da puta!” Nunca mais se falaram.

Carlos Eduardo Von aquela-palavra-que-eu-não-escrever é um gentleman. Apreciador da boa mesa, de boas bebidas, charutos e cachimbos. Gosta de esportes aristocráticos como o Golf de praia, Cricket de salão, Boxe individual e Porrinha. Espantosamente, foi o primeiro da turma a contrair núpcias. Mais espantosamente ainda, casou-se com uma mulher. Ainda mais espantoso: uma mulher bonita! É pai de três lindas crianças, duas lindas meninas e um robusto menino, que com a graça de Deus não se parecerão em nada com o pai. Atualmente, por motivos filosóficos, labuta como professor naquela terra lá do outro lado da Ponte. Justifica-se citando Stallone em Cobra: eles são a doença, eu sou a cura, diz Dudu, engatilhando sua escopeta de cano serrado.

Carinhosamente chamado pelos amigos de Psiu, vem cá, Cadê o meu dinheiro, Ô babaca e Mané, Fábio Medeiros é um influente intelectual da escola Niilista-Materialista de Bratislava, seguindo à risca os preceitos dessa escola, à saber e pela a ordem: Foda-se o avião, que eu não sou o piloto; Negue até a morte; balançou capim, Pau na Preá e Urubu quando tá de má sorte, o de baixo caga no de cima. Sua cultura é impressionante. Capaz de discorrer durante horas obre assuntos que vão desde doces típicos de Cosme e Damião ao papel do Recruta Zero na mentalidade militarista norte americana. É analfabeto em mais de 40 línguas, vivas, mortas e que ele mesmo inventou, dentre as quais, suahíli, quimbundo, azerbaijano e basco. Sua obra prima, o ensaio “Ele tá de olho é na botique dela-uma síntese do feminismo brasileiro” é apontado pela crítica especializada como a mais importante obra sobre maiêutica existencialista do século vinte, mesmo não fazendo a mais puta idéia do que seja maiêutica. Aliás, eu também não faço. Ninguém sabe que porra é essa. Atualmente, é ASPONE na reitoria de uma universidade láááááááááááááááááááá´ na terra de Araribóia.

Agora que o nosso Mangangava tem novos autores, é pau no burro, salve-se quem puder, e Deus nos acuda, porque bacalhau não é bolinho não!

2 Comments:

Blogger Bolinho said...

pô, escaneia e posta as edições do Mangangava em papel!!
abrá

11/06/2008 12:48 PM  
Anonymous Anônimo said...

Olá meu querido,

Como sempre, um post para lá de irônico-sarcástico-intelectual-debochado. Bem a minha própria cara e pensar que saímos os dois daquela mesma escolinha pé-de-chulé no Largo dos Carijós. Alguma coisa, além das óbvias, eles promoveram em nossas vidas: fizeram com que nos conhecêssemos. Um evento, sem dúvida.

Beijo nas crianças e boa sorte com os novos comparsas.

Juliana

11/08/2008 6:56 PM  

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