De como uma bobagem escrita por mim pode vir a ser atribuída a um membro da Academia Brasileira de Letras
Hoje, dia 29 de agosto do ano da graça de 2006, às vinte horas e sete minutos, abri minha caixa de e-mail.
Isso não seria nada demais, se eu não tivesse recebido dois posts do meu blog! Sem nenhum crédito!
Eu sei que quem me enviou, e enviou certamente a um porrão de gente, fez isso por ter gostado do que este que vos fala escreveu. Fiquei feliz mesmo com isso. Qualquer um que se dispõe a dividir sua obra, mesmo que sejam essas bobagens que eu escrevo, se envaidece com o reconhecimento.
O problema é que como os e-mails não diziam de onde eram os textos, e nem quem era o autor, esse reconhecimento à obra que eu obrei e que ainda venho obrando ficou seriamente comprometido. Eu reconheço como minha obra, quem já conhece reconhece também, mas e quem nunca viu? Quem nunca viu, ao ver, não saberá se eu recebi o mesmo e-mail que ele, ou se li em algum lugar, ou se, simplesmente aquilo nasceu sozinho.
Sem contar o perigo de isso ficar circulando eternamente pela Internet, com a autoria atribuída ao Jabor ou ao Veríssimo. Talvez até ao Ubaldo. E mesmo eu não gostando muito do estilo dos dois primeiros, não acho justo que as pessoas atribuam meus pobres textos a eles. Reconheço que eles, pelo menos, sabem escrever.
Por isso eu peço a todos vocês, meus amigos ou não, que se, num momento qualquer tiverem a idéia de enviar meus textos a outrem, dêem o crédito que, se não o autor, os textos merecem. Pode até parecer que escrever essas bobagens é a coisa mais fácil do mundo, mas acreditem, não é. Mais difícil ainda foi a decisão de publicá-los. Minha esposa que me convenceu a abrir um blog, e ela tinha razão, o blog me faz bem. Ou pelo menos fez até hoje.
Quem me enviou meus textos por e-mail eu sei que só o fez por ter gostado e o fez na melhor das intenções, mas certamente enviou a mais gente. Então eu escrevi esta mensagem, honesta e sincera, que encerra o post de hoje, omitindo o nome da pessoa, que aliás, me é muito querida:
Fiquei muito feliz em saber que você gostou tanto do meu blog a ponto de encaminhar uns textos dele. Mas só te peço um favor, ***, põe a fonte. Dá o crédito. Aí é favor mesmo: envia outra mensagem às pessoas, contando que o texto é de minha autoria e dá o endereço do meu blog, tá?Faz isso, por favor?Um beijo do amigo;
Ricardo Palestino.
Isso não seria nada demais, se eu não tivesse recebido dois posts do meu blog! Sem nenhum crédito!
Eu sei que quem me enviou, e enviou certamente a um porrão de gente, fez isso por ter gostado do que este que vos fala escreveu. Fiquei feliz mesmo com isso. Qualquer um que se dispõe a dividir sua obra, mesmo que sejam essas bobagens que eu escrevo, se envaidece com o reconhecimento.
O problema é que como os e-mails não diziam de onde eram os textos, e nem quem era o autor, esse reconhecimento à obra que eu obrei e que ainda venho obrando ficou seriamente comprometido. Eu reconheço como minha obra, quem já conhece reconhece também, mas e quem nunca viu? Quem nunca viu, ao ver, não saberá se eu recebi o mesmo e-mail que ele, ou se li em algum lugar, ou se, simplesmente aquilo nasceu sozinho.
Sem contar o perigo de isso ficar circulando eternamente pela Internet, com a autoria atribuída ao Jabor ou ao Veríssimo. Talvez até ao Ubaldo. E mesmo eu não gostando muito do estilo dos dois primeiros, não acho justo que as pessoas atribuam meus pobres textos a eles. Reconheço que eles, pelo menos, sabem escrever.
Por isso eu peço a todos vocês, meus amigos ou não, que se, num momento qualquer tiverem a idéia de enviar meus textos a outrem, dêem o crédito que, se não o autor, os textos merecem. Pode até parecer que escrever essas bobagens é a coisa mais fácil do mundo, mas acreditem, não é. Mais difícil ainda foi a decisão de publicá-los. Minha esposa que me convenceu a abrir um blog, e ela tinha razão, o blog me faz bem. Ou pelo menos fez até hoje.
Quem me enviou meus textos por e-mail eu sei que só o fez por ter gostado e o fez na melhor das intenções, mas certamente enviou a mais gente. Então eu escrevi esta mensagem, honesta e sincera, que encerra o post de hoje, omitindo o nome da pessoa, que aliás, me é muito querida:
Fiquei muito feliz em saber que você gostou tanto do meu blog a ponto de encaminhar uns textos dele. Mas só te peço um favor, ***, põe a fonte. Dá o crédito. Aí é favor mesmo: envia outra mensagem às pessoas, contando que o texto é de minha autoria e dá o endereço do meu blog, tá?Faz isso, por favor?Um beijo do amigo;
Ricardo Palestino.
10 Comments:
Pois é, o próprio Veríssimo já publicou falando sobre a circulação de diversos textos atribuídos a ele...
Uma falta de atenção, certamente, da sua amiga. É por isso que, mesmo textos que eu não sei de quem são e pego pela internet, pelo menos coloco o link de quem eu peguei. Qualquer coisa, quem publicou que se vire depois.
Beijos enormes, sempre!
Bom...pelo menos não fui eu... Mas fique tranquilo que quando eu passar alguma coisa eu sempre ponho a fonte. Grandes Abraços.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
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Bom. Sempre que cito texts, coloco o nome do autor. Afora quando o mesmo é anônimo. Mas fique tranquilo. Só espere que receba o devido crédito. Grandes abraços!!
Você conhece o Marcio Anthrax??
Que mundo pequeno! Abraço, Juliana
eu fiquei curiosa de ler o teu texto divulgado sem crédito (certamente interessante...)
fabiane
Esse lance de falta de créditos ou créditos trocados é mesmo um problema da comunicação moderna. O que tem de texto circulando por e-mail dizendo ser de Veríssimo não é brincadeira. Pode deixar que se um dia eu mandar algum texto seu pra alguém eu dou os devidos créditos. Abraços, irmão!
Isso não é privilégio seu, moço. Mas fazes tu muito bem ao salientar a questão da fonte. Eu posto muitas canções no meu fotolog, e faço questão de pôr ali o compositor, nem somente o intérprete, mas dou destaque a quem compôs. TDB.
Eu também já fui lesado!
Se vocês receberem um dia um texti sobre o banheiro do aeroporto de Brasília com outra assinatura que não a de Adriano Comissoli é porque fui roubado.
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